Bem Vindos!

  • Este blogue foi criado pela turma do 12ºD (de 2011/2012) do curso de Línguas e Humanidades (DL.272/2007) da Escola Secundária de Amora (ESA), que aceitou o desafio da nossa professora de Psicologia (Albertina Pereira) para construir um blogue. Aceitámos esse desafio com o intuito de registar de uma forma organizada, as matérias do programa e também para podermos aprofundar os nossos conhecimentos no âmbito desta disciplina. Assim, convidamos-vos a participar, com os vossos comentários, de modo a que este blogue seja amplamente conhecido e que possa contribuir para um maior conhecimento desta disciplina, revelando os seus "encantos". Esperamos o vosso contributo para a divulgação deste nosso blogue!

Citação da semana - I Kant

"Todos nós nascemos originais e morremos cópias" - C.G. Jung *****"Aquele que quer mover o mundo, que primeiro mova a si mesmo" - Sócrates

Livros

A Cura de Schopenhauer

 RESUMO
Um médico psicoterapeuta descobre que está com cancro e que morrerá em pouco tempo. Inicia então um processo de revisão de sua existência em que revê a sua trajetória profissional e sente-se satisfeito por ter feito a diferença para tantas pessoas que o procuraram como auxílio em sua busca da felicidade. Mas encontra uma excepção.
Um paciente atormentado por uma obsessão sexual a quem ele não conseguiu ajudar. Este fato perturba-o e ele procura em seus arquivos alguma informação que possa levá-lo a este homem. E reencontra-o afirmando-se curado graças à filosofia de Arthur Schopenhauer.
Deste reencontro de um homem que mergulhou na vida sem medo de enfrentar as suas tempestades e de outro que encontrou a paz no distanciamento destas, é construído este romance. Com uma introdução à vida e obra de Schopenhauer e personagens, diálogos e situações marcantes, o livro conduz-nos pelo caminho em que a mente e o coração humanos precisam de trilhar rumo ao equilíbrio e à auto-ralização. 
Mentiras no Divã


RESUMO
Depois do sucesso de 'Quando Nietzsche chorou', Irvin D. Yalom retorna com uma história ambiciosa sobre a moralidade das terapias e a complexidade das emoções humanas. Neste romance provocativo, Yalom disseca o relacionamento de três terapeutas com seus pacientes. Seymour, patriarca da comunidade de psiquiatria e ex-presidente da Associação Psiquiátrica Americana, é acusado de má conduta sexual com uma de suas clientes;
Marshal, centrado no sucesso material, é orgulhoso, cego pela cobiça e obcecado pela dolce vita dos ricos. E Ernest Lash, o delicado elo de ligação entre eles. Impulsionado pelo desejo de ajudar os doentes e pela fé inabalável na psicanálise, esconde seu fanatismo sob a máscara de férrea responsabilidade. Em sua preocupação com os problemas da existência, inventa uma radical abordagem para suas sessões de psicoterapia; honestidade brutal entre analista e analisado. Os resultados são tão inesperados quanto perigosos. Explorando os jogos de poder e os vínculos interpessoais, 'Mentiras no divã' é uma história tensa e eloqüente, onde dilemas de lealdade apresentam-se com clareza e vigor.



O Mito de Sísifo


RESUMO
Na literatura grega Sísifo foi condenado a empurrar incessantemente uma pedra até o topo de um monte apenas para vê-la rolar até embaixo novamente, uma metáfora dolorosa para muitos trabalhos modernos. Camus tenta extrair da lenda homérica as circunstâncias exatas que levaram a este extremo castigo. A lenda declara que Sísifo se rebelou contra os deuses, que ele não os levou a sério e tentou roubar os seus segredos. Outra lenda traz que Sísifo conseguiu prender a morte em cadeias e que foi punido por isto por Plutão. Para Camus, a negativa de Sísifo da morte e dos deuses faz dele o mais absurdo dos heróis, e seu castigo igualmente a maior metáfora para o homem existencial. Para Camus, o momento chave no castigo de Sísifo está naquele instante em que a pedra rola monte abaixo e Sísifo sabe que ele deve ir atrás dela e tentar, em vão como sempre, empurrá-la para o alto do monte e além. Para Camus, este é o momento da consciência adquirida. Cada um de nós deve, em algum momento, vislumbrar o conhecimento e chegar à conclusão de que não importa quão duro a gente trabalhe, estamos fadados a falhar no sentido de que mais cedo ou mais tarde morreremos.Camus termina o seu ensaio com Sísifo no pé do monte, preparado para suportar exercício tortuoso e inútil de rolar a pedra monte acima uma vez mais, mas Camus não vê Sísifo como atormentado, castigado; pelo contrário, ele vê Sísifo feliz. Feliz porque descobriu o segredo da vida. ?A luta pelas alturas é suficiente para encher o coração do homem?


Psicopatologia da Vida Quotidiana

  
RESUMO
A mente prodigiosa de Sigmund Freud fomentou esta notável obra do pensamento do século XX. Nela está patente uma lógica de encadeamentos em que está implícita a explicação de todos os sucedidos nas nossas vidas produto de toda a actividade cognitiva a que nos prestamos.
Freud, considerado o pai da psicanálise, desenvolve ao longo de várias etapas de elaborado raciocício uma série de explicações coerentes para muitas condições mentais mais ou menos patológicas.
No capítulo final, Freud elabora sobre a questão do determinismo, liberdade individual e acaso, que se reflectem numa condição humana muitas vezes relata a superstições e preconceitos.
Uma leitura bastante profunda que revela a densidade de um grande pensador do século que passou.
Sem dúvida, nenhuma análise conscienciosa do pensamento humano lhe pode ficar indiscriminadamente indiferente ou alheia. 

Download: http://www.4shared.com/office/a714UJMY/freud_-_sobre_a_psicopatologia.html


 Além da Alma


 RESUMO
O livro relata fatos importantes de uma fase (de 1885 a 1890) da vida profissional do psicanalista Sigmund Freud. Durante esta fase, a maioria dos colegas de Freud recusavam-se a curar pacientes histéricos, porque eles acreditavam que os sintomas eram apenas encenações para ganhar atenção. Freud, porém, aprendeu a usar a hipnose para pesquisar as razões para a psicose. O seu principal paciente foi uma jovem, que se recusava a beber água e que tinha sempre os mesmos pesadelos.
Também aborda a criação da teoria mais importante de Freud, sobre a neurose baseada em traumas ligados à sexualidade, e que fora desenvolvida a partir de auto-observações.
E ainda, relata experiências pessoais e profissionais do Pai da Psicanálise, mostrando um grande problema que Freud enfrentou durante a sua vida, a recusa do meio académico em aceitar as suas novas idéias e teorias.

O Mal-Estar na Civilização 


RESUMO
O livro fala sobre felicidade, dividindo-a em dois sentidos distintos. O primeiro, o sentido da evidência da banalidade, tendo em vista que a felicidade interessa a todo mundo. Em segundo lugar, propõe que a mesma já não é mais discussão apenas para filósofos ou círculos fechados de instituições do ensino superior; Propondo-nos também que o estado de felicidade afigura-se não ser um resultado alcançado pela ação, mas algo a ser alcançado pelo auto-conhecimento, sendo a esfera da ação para representá-la, não para adquiri-la.
Coloca em discussão que, o homem parece condenado à infelicidade por três motivos: o primeiro deles é que, sabe que vai morrer, ou seja, o corpo entra em deterioração. O segundo motivo é o não controle sobre a natureza. Esta pode revelar-se a qualquer momento, com tempestades ou secas,  causando destruições para a humanidade. E por fim, o pior motivo para Freud era a relação homem-homem. O decepcionar-se com o outro, principalmente quando se confia e é traído.



 Tótem e Tabú


 RESUMO
Totem e Tabu oferece um interessante diálogo com a antropologia. Caterina Koltai  comenta de forma crítica uma dos mais polémicos textos de Freud. Eles marcam uma transição no interesse do psicanalista que passou a pensar sobre as origens da cultura, da moral e as suas influências na psique. A sociologa reflete sobre antigos debates empreendidos por nomes como Lacan e Lévi-Strauss sobre a relação entre Totem e Tabu e a antropologia.



Quando Nietzsche Chorou

 
 RESUMO
 Este livro tem como pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX às vésperas do nascimento da psicanálise. Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa... Josef Breuer, um dos pais da psicanálise... um pacto secreto... um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud - esses elementos se combinam para criar a saga de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso. Na abertura deste romance, a inatingível Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta - somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. Assim, dois homens brilhantes e enigmáticos mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade.





Vigiar e Punir


RESUMO
 Foucault trata com muita propriedade do tema da “Sociedade Disciplinar”, implantada a partir dos séculos XVII e XVIII, consistindo basicamente num sistema de controle social através da conjugação de várias técnicas de classificação, de seleção, de vigilância, de controle, que se ramificam pelas sociedades a partir de uma cadeia hierárquica vindo do poder central e se multiplicando numa rede de poderes interligados e capilares. O ser humano é selecionado e catalogado individualmente, não no sentido de valorizar suas particularidades que o fazem um ser único, “um mamífero com um grande cérebro”, como disse Huxley, mas para melhor controlá-lo. Foucaut desenvolve no decorrer de seu texto além de aspectos penais, os aspectos morais e éticos a respeito das punições.






O Homem que confundiu a sua mulher com um chapéu


RESUMO
O cientista e neurologista Oliver Sacks é também um excelente narrador, dono do raro poder de compartilhar com o leitor leigo certos mundos que de outro modo permaneceriam desconhecidos ou restritos aos especialistas. Em O homem que confundiu sua mulher com um chapéu estamos diante de pacientes que, imersos num mundo de sonhos e deficiências cerebrais, preservam sua imaginação e constroem uma identidade moral própria. Aqui, relatos clínicos são intencionalmente transformados em artefatos literários, mostrando que somente a forma narrativa restitui à abstração da doença uma feição humana, desvelando novas realidades para a investigação científica e problematizando os limites entre o físico e o psíquico.

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